sábado, 31 de dezembro de 2011

Dia de Curso

Depois da prova realizada pelo Cespe para o concurso do Tribunal Superior do Trabalho em Brasília, tava na hora de enfrentar a prova da universidade federal do meu estado.
Tava, pela segunda vez, encarando uma segunda etapa (provas discursivas específicas mais redação) para o curso de Medicina.
Mas, antes da prova, nada mal visitar um curso pré-vestibular para uma boa revisão.
Bem, matriculo-me no curso.
Lembro que conhecia mais gente colega da minha irmã que colegas meus, pois já tinha terminado o ensino médio há um ano, e ela tava concluindo naquele ano, assim como seus amigos.
Fico só na sala, na verdade, 'na minha'.
Mas, no primeiro dia, sento ao lado de uma conhecida.
Gostei do professor de Química.
Entendia o que o de Biologia dizia.
E, achava o de redação legal.
Beleza,
lembro que o meu modo de pensar era parecido com o do professor de Química, tanto na prova, como na vida.
Lá vai a analogia: identificar os dados da questão, raciocinar no que a questão pede, em como a frase é formulada e o que ela diz.
Enfim, enxergar mais do apenas ver: extrair informações do contexto para poder tomar decisões, etc.
Lembro que me identifiquei muito com cálculo.
Na época, já cursava administração.
Então pensei: "- Curso administração, mas quero ser médico. E, já pensou eu acabar trabalhando como professor de matemática, por gostar de números!"
Até que tinha lógica e era racional.
Mas não era tão emocional como a vontade de ter uma profissão que me envolvesse.
Mas esse pensamento foi calculista e racional.
Lembro que não me esforçava muito nos estudos para a segundo etapa, tanto quanto a prova exigia.
Agora vem o ponto alto do post, e que é asunto corriqueiro aqui no blog: meus traumas e experiências amorosas e sexuais.
Um dia, pela manhã, ao atravessar a rua, olho para os lados, vejo um garoto e admiro-o.
Lembro que ele sentou à minha frente no curso.
Eu continuava a adimirá-lo.
Acho que ele não reparou em mim, mas eu reparei nele.
No outro dia, ele sentou ao meu lado, me pediu até algo emprestado.
Algo acontecia comigo.
Foi só isso.
Não olhei mais ele com frequencia, afinal era um curso para revisão de segunda etapa de vestibular.
E, nem sei se ele curtia.
Me pareceu que sim.
Ele às vezes sorria.
Parecia interessado.
Mas não tinha como eu ter certeza.
E, eu, nem tentar algo tentei.
Ele devia morar perto do curso.
Mas não o vi mais.
De fato, senti-me atraído.
Queria ele.
Mas, não fiz muito para que isso acontecesse.
Depois de algumas sensações estranhas na adolescência,
esse desejo por outros caras ressurgia em mim.
Talvez timidamente.
Mas estava voltando a re-aparecer.
O dia da prova havia chegado.
Não fui bem como eu esperava ir.
Os outros nunca esperavam isso (pelo menos de alguém que tenta medicina.).
Lembro que na redação tentei usar todo meu vocabulário do curso de administração (quase que não cabia na folha-resposta).
Mas, não influenciou muito o resultado tantas palavras advindas de filosofias, outras gias e ias de curso de nível superior.
Não fui aprovado para Medicina e fiquei entre os excedentes. Mesmo assim, não fui chamado.
Bola para frente com a vida acadêmica e amorosa, e com meu "cursinho" de administração.
Ainda havia mais coisas a acontecerem.
Coisas naturais para mim, como desejos, e coisas mais esquisitas, como o Déjà Vu de baile de Carnaval.

sábado, 24 de dezembro de 2011

O outro dia: biópsias e diagnóticos

Retomando a viagem que fiz à Brasília, depois de falar de alguns fatos do presente,
chegou a hora de falar do dia posterior à volta para casa.
Depois de fazer o concurso do TST em Brasília, voltei ao meu estado natal.
Durmi por volta das 3:00 am.
Depois acordei.
Voltei ao meu mundo, de onde nunca saí.
Lembro que no outro dia, um vizinho tinha vindo até à minha casa falar com minha mãe.
Chamou por ela, mas ela não estava.
Levantei do sofá e fui infomar-lhe de que ela não estava e ele voltou para casa.
Mas, há um detalhe: estava chorando antes dele vir falar com minha mãe.
Não me lembro direito o motivo,
mas creio que seja por falta de não interatividade que tive em Brasília e de me sentir totalmente deslocado lá.
Estava pensando no que fiz e no que deixei de fazer (quase tudo) durante a viagem.
Chorei por causa do meu fracasso social durante esses dias em Brasília.
Tava me sentindo frustrado.
Demorei para ir até o portão despachar o vizinho e informar-lhe que minha mãe não se encontrava, pois esperei enxugar as lágrimas e o rosto secar.
Lembro também que o vizinho morou em Brasília durante um certo tempo, e isso me 'animou' mais ainda, porque ele parecia, assim, pra mim, sociável e eu muito distante disso.
Durante a viagem senti uma diferença entre mim e os outros.
Senti uma falta da 'teia de civilidade', inexistente na minha cidade e em mim (principalmente), mas existente em Brasília.
Essa foi a característica ou a falta dela mais marcante nessa viagem e que guardei como marca forte.
Diário de bordo da viagem encerrado.
Hora de tentar a vida aqui.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Mais um pause: Dia de Exposição

Mais um pause de Brasília (prometo que continarei a história sobre a capital federal.
Ela é importante para mim).
Mas, hoje, resolvi falar do hoje.
Ultimamente, eu tenho estado em crise de identidade para saber se eu sou bissexual mesmo,
e se com homens tenho mais haver como passivo ou ativo.
Os fatos de hoje e do mês foram importantes para algumas conclusões. Embora elas mudem a cada dia.
Eu tava encontrando evidências para me considerar passivo.
Mas, não tenho tanta certeza se isso me satisfaz, e se é realmente disso que eu gosto.
É assim: com héteros másculos e etc (não com todos)
eu acabo me comportando como passivo (seja lá como isso seja),
mas minha excitação é muito pouca.
Mas, o fato de pensar em me comportar como passivo literalmente e agir como tal realmente acontece.
Só que bunda de homem me atrai também,
assim como um homem que se comporte como passivo.
Então com héteros eu me comporto como passivo e,
com passivos, eu me comporto como ativo (nesse segundo caso fico excitado facilmente).
Assim me comporto na maioria das vezes.
Só que pensar em ser passivo ainda me aflige.
Mas, não tenho certeza se isso realmente me dá prazer.
Já fui passivo há muito tempo atrás e foi traumatizante.
Hoje, eu tirei algumas conclusões sobre isso,
e ainda banquei o tarzan.
Vamos aos fatos:
Eu tava vindo pra casa, saindo do estágio e fui pegar um ônibus para voltar.
Só que vi outro vindo logo atrás do que eu ia pegar.
Esse segundo ônibus, que ue peguei, passava mais perto da casa de um garoto que eu cho que o destino faria com que eu ficasse com ele algum dia
(depois eu explico melhor essa história de destino).
Bem, perto já de casa, senta um garoto do meu lado.
E, ele me pareceu passivo.
Eu me excitei na hora.
Estava chegando o local onde eu desceria
e fiquei com vergonha de levantar porque tava muito excitado.
Se levantasse, ele percebeira e eu me constrangeria.
Desci na parada posterior então, e o garoto também desceu nela
(vou logo adiantando: não deu em nada).
O que eu fiz?
Ainda excitado, segui o garoto?
Não.
Olhei para ele, que saiu na minha frente, mas não o segui.
O porquê?
Vários.
Mas acho que dois preponderam.
(E saibam logo que o arrependimento bateu mais tarde).
O primeiro foi o julgamento de beleza a respeito do garoto quase que súbito: não o achei bonito.
O outro e mais estapafúrdio foi: eu decidi ir por outro caminho,
o caminho em que eu passaria em frente a casa do garoto que eu acho que o dentino faria eu ficar algum dia.
Loucura não?
No mínimo, bestial.
Não segui o garoto do ônibus.
Fui em direção a outro caminho,
passei em frente a casa do garoto que eu acho que ficaria com ele por causa do destino e nada aconteceu.
Também, eram 15:00 hs e a rua estava deserta.
Cheguei em casa normalmente e fiquei no sofá sentado.
Bateu um arrenpendimento tão grande de não ter seguido o rapaz do ônibus.
Tinha descido na mesma parada que ele desceu e etc,
podia ter seguido-o e algo poderia ter rolado.
E, eu, muito excitado, me satisfaria como ativo.
Acontece que nessa hora de arrependimento me identifiquei como ativo.
Era o que eu tava sentindo.
Há um ano atrás, indo pra faculdade, segui um cara e transamos no caminho.
Eu como ativo e ele como passivo. Foi muito bom.
Sabia que poderia ter rolado algo semelhante hoje.
E eu teria prazer tanto fisicamente como psicologicamente.
Mesmo arrependido, tava começando a me rever como ativo.
Enquanto eu pensave isso tudo,
minha mãe estava indo para a casa ao lado,
a casa da vizinha (mas que é alugada pela minha mãe apra ela) para puxar água de uma instalação para as duas casas que estavam sem água.
Ela pediu minha ajuda e eu decidi ajudá-la.
Me sentindo o macho,
por causa da vontade de ter transado com o rapaz do ônibus,
fui sem camisa.
Tempo vai, tempo vem, uma vizinha que só sabe fofocar e bater perna passou de longe e me olhou, olhou e olhou.
Não demorou muito,
ela veio até a casa da vizinha onde estávamos e ficou na janela.
Tenho certeza que foi para me ver.
Um garoto (acho que querendo me admirar também - e olha que eu não sou musculoso)
saiu da casa da vizinha e aposto que era pra me ver também.
Pronto.
Bancando o tarzan, virei o centro da atenção da vizinhança.
Tava me sentindo.
Não perdendo o contexto,
outro fato que ocorreu hoje,
também, me fez me enxergar como homem
(da forma como a maioria das pessoas pensam que os homens devem ser).
Uma garota do estágio tava fazendo umas explicações para os outros funcionários
e eu tava olhando para ela.
Ela me olhou de um jeito que eu interpretei de modo íntimo, por mais de uma vez.
Depois fiquei constrangido.
Foi diferente: um olhar com outro significado entre um homem e uma mulher.
Mas, foi um detalhe comparado ao que aconteceu no dia.
Esse fato é só pra somar à história que me ocorreu hoje.
E, teve a última do dia para completá-lo.
Hoje à noite fui à faculdade.
Lá eu sou altamente estranho, insociável.
Converso com poucas pessoas.
Bem, tive aula à noite lá pelas 20:00 hs.
Lá pelas 21:30 hs a aula acabou.
Sai e fui para fora do prédio esperar minha irmã me buscar de carro.
Tô eu, sentando, sozinho, quando um rapaz que tava na aula comigo se chega junto a mim, e senta do meu lado.
Conversamos, quase que normalmente. Ele sim, conversou normalmente.
Eu não sei conversar normamelmente com outros caras sem pensar em outras intensões.
Eu fico esquisito.
Pra ficar claro: eu tava meio desconcertado.
Ele é alto e eu baixo, mas o papel era: eu ativo e ele passivo.
Parece louco, mas era o que tava parecendo.
Durante a aula eu tinha prestado atenção nele.
Mas, não rolou nada durante, nem depois da aula.
Só essa sinergia e um papo que pode descambar numa amizade mais adiante.
Minha irmã foi me buscar e a noite findou.
Meu dia terminou e, aqui, estou eu, agora, sem camisa,
escrevendo e me promentendo a mim mesmo que não deixarei essa ideia de destino subir tanto a minha cabeça a ponto de fazer eu não ir atrás de um cara e perder uma possível transa
(há tanto tempo eu tô na seca).
Ainda tô me sentindo o cara, o macho, o ativo.
E, acho que tô me reencontrando.
Mas, se vier esse comportamento de passivo com héteros ou com homens em geral,
vou tentar encarar numa boa e ver qual é.
Mas é fato: passivos me excitam muito mais.
Tô numa crise de identidade.
Essa é a verdade.
Mas independente dela, vou levando a vida.
E, como a vida tá se dirigindo para o Natal e o Ano novo.
Boas festas a todos!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Pause: "Será que ele não curte?"

Bom, mais uma pausa das postagens do passado.
Mesmo dando um pause sei aonde elas vão levar: ao desconhecido que tornou-se conhecido.
Mas interrompendo essa sequência, decidi postar sobre um tema: amizade.
E, com o título: "Será que ele não curte?"
Isso mesmo: "Será que ele não curte?"
De uns tempos pra cá, eu tenho observado garotos e só tenho pensado:
"- Acho que ele é passivo" ou "-Acho que esse come."
Parece que eu não tenho mais visto os homens como iguais a mim, e que, daí, podem surgir boas amizades, descompromissadas e sem interesse, a não ser o da partilha.
Falo isso porque hoje fui até a divisão de estágio da universidade levar meu termo aditivo de estágio para assinarem.
E, um rapaz me atendeu.
Pediu que eu deixasse o documento e voltasse mais tarde.
(Aposto que você já está pensando maledicência!)
Eu voltei depois de um tempo.
Quando eu voltei, ele estava ao telefone.
Sentei e aguardei finalizar o telefonema.
Quando ele terminou, eu falei:" - Resolveu o problema?"
E, ele: " - Que problema?"
Sinceramente não tava entendendo.
Mas, ele se levantou e foi buscar o documento.
Levantou sorrindo.
Eu achando tudo aquilo estranho.
(Ps: Ultimamente tenho achado muita coisa estranha, como nessa, em que de algo simples eu extraio complexidade.)
Ele trouxe o documento e disse:" - É esse aí moço? Tá entregue"
Me recomendou de não esquecer de trazer a via da universidade e nos despedimos.
Sei que sou arredio com outros garotos.
Não gosto de clube do bolinha, mesmo tendo participado de um na adolescência.
Tenho as minhas amizades, mas são antigas e acontece que não tenho deixado espaço para as novas, principalmente com homens.
Parece que de um tempo pra cá, ou eu não gosto do garoto, ou como a maioria dos gays e bissexuais (eu acho) já o enxergo com outras intenções, pensando numa possível "passividade" ou "atividade".
Pô, será que eu não posso olhar um cara e pensar: " - Esse cara deve ser gente boa." ou "- Vê só como fulano é legal."
Acho que tô um tempo sem fazer esse exercício do pensamento do bem e tenho exercitado só o sexual.
E, o fato ocorrido ontem ao receber esse documento na universidade me fez pensar do carinha: "- Ele é gente boa, gente fina."
Acho que vou retomar a prática do pensamento da amizade e camaradagem.
Pelo menos, já tenho uma outra ótica. Queria ver plenamente através dela.
Sei que continuarei vendo a maioria dos homens pelo lado sexual.
Mas vou me esforçar para pensar também: " - Será que ele não curte?", ou seja, " - Será que daqui pode surgir uma boa amizade?"
Acho que posso ter boas amizades masculinas.
Vou me esforçar pra pensar diferente.
Vou, pelo menos, tentar.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Tour contra o tempo

Bom a volta pra casa foi um tour contra o tempo,
isso porque tinha acabado de fazer a prova por volta das 6:00 pm e precisava estar no aeroporo por volta das 9:00 pm.
Nada de mais estressante, se não tivesse me perdido.
Blz, depois de realizar a prova,
bastava-me ir a pousada e pegar um transporte até o aeroporto e voltar a terra natal.
Estava na parada e decidi pegar um ônibus.
Pensei que ele faria o mesmo trajeto do anterior.
Só que ele saiu do leste e foi para o oeste apenas.
Fez apenas um deslocamento em reta.
Enquanto, que eu esperava que ele fosse do leste, subisse e depois, sim, fosse para oeste(Z), me poupando de fazer a subida.
Então, ao perceber que já tava mais do que perdido, decidi que desceria em um ponto, e de lá subiria, passando pelas quadras, até chegar a quadra G, quadra da pousada em que fiquei.
Blz, puxei o sinal, desçi, e comecei a subir as quadras.
Tomei essa decisão porque tinha de sair por volta de 7:00 hs pm da pousada e pegar o avião às 9:00 hs pm.
Nessa caminhada (subida), vi uma Caixa Econômica e saquei um dinheiro, para eventuais despesas.
"-Fiz um toor legal".
Vi como a noite de Brasília é viva, respira juventude.
Vi muitas lanchonetes, fast-foods, restaurantes, bares e uma danceteria, avenidas largas, trânsito itenso, quadras "vazadas".
Uma cidade que não respira só política, mas vive.
Cheguei à pousada.
Paguei, me despedi, falei com a única pessoa com quem interagi na viagem, o recepcionista (e de modo restritamente formal por sinal), e fui em direção a um ponto de ônibus.
Decidi pegar um ônibus, ir até o final da cidade e de lá pegar um táxi até o aeroporto (a tal da viabilidade econômica novamente ou mesmo mão-de-vaca).
Blz até aí.
Avançei de ônibus até perto da saída da cidade.
Depois perguntei onde tinha um táxi e fui até lá.
Decidi pegar. Destino: aeroporto.
Eu e o taxista conversamos sobre política.
Tái mais um, além do recepcionista, com quem conversei em Brasília.
Desta vez mais informal.
Mas, sabe como é taxista: fala com todos.
Ele perguntou de onde eu era, como era a política lá.
Eu reclamei dos politicos da minha terra.
Ele falou que na dele era pior.
Disse que não tem prefeito em Brasília. O que é verdade.
E que, quando é para votar, é uma fila enorme, por isso ele desiste, e mais: votar em político por quê?
Então, concluindo ele o seu raciocínio, disse que a política no meu estado tava melhor.
O que acabei acatando na conversa, mas sinceramente descordava.
Os únicos caras com quem eu conversei em Brasília foram o recepcionista da pousada e o taxista.
É não sou nada sociável.
Já tinha percebido esse problema.
Depois da terapia e de alguns anos, eu cheguei a uma causa lógica de ser assim.
Bom, cheguei ao aeroporto. Fiz check in, entrei na fila e despachei a mala.
Era mais formal e burocrático o vôo de volta.
Fiquei no aeroporto esperando a hora do embarque.
Sem ter o que fazer, fiquei olhando os outros aviões.
Depois, sentei e esperei a hora do vôo.
Liberada a entrada do terminal, me diriji até o portão.
O vôo era da Tam e eu tava me dirigindo ao portão de embarque da Gol, que ia para outro lugar do país.
Quase que embarco no avião errado.
Bom, vou para o portão certo. Só concurseiro na anti-sala, e a galera esperando o vôo.
Atrasou, mas não muito. Passamos pelo portão e nos dirigimos a aeronave.
Sentei e esperei o avião decolar.
Avião lotado. E, de muita gente que havia feito o concurso.
O võo era em escala direta. A viagem, então, seria curta. Boa coisa.
Lembro que, de alguma forma, queria associar a algo que me remetesse a essa viagem à Brasília.
No vôo de ida, ouvi na rádio Tam, a música Smile - Lily Allen e a música Boa Sorte - Vanessa da Mata na cidade.
Nada de mais, mas essas músicas me remetem a essa tentativa de morar na capital tupiniquim.
É só clicar no nome das músicas para acessar um link e poder ouvi-las, como eu talvez, nostalgicamente.
Bom, cheguei no aeroporto 3:00 am. Peguei um táxi e me diriji para casa.
Cheguei em casa. Hora de descansar.
Dia posterior: ressaca federal.

domingo, 27 de novembro de 2011

Vendo o Sol nascer planalto

Mas, como não sei se retornarei a Brasília
(trata-se apenas de uma expectativa),
continarei a falar dessa viagem que foi uma experiência única.
É chegado o momento de falar da hora H, a prova.
Ok, blz?
Antes de falar do dia da prova e da volta pra casa,
existem um fato a ser relatado:
No jantar de sábado,
saí da pousada depois que a maioria das pessoas tinha saído de lá,
mas, ainda ouvi cogitaram,
aqueles que se conheceram lá ou que compartilhavam da mesma causa,
em irem a um shopping próximo da pousada e lá jantaram.
Eles iam fazer algo diferente.
Eu ainda pensei em acompanhá-los.
Mas, retornou o medo do bicho-homem e não fui.
Enfim, 2008, fevereiro, prova do TST à tarde.
Acordei, sem preocupações excessivas com horários.
Não tomei café na pousada,
mas fui tomar café na rua. Não lembro exatemente onde,
mas creio que não foi no mesmo local do dia anterior.
Banhei, e fui à saga da prova, que não tornou-se tal.
Lembro que cheguei na parada e lá fiquei esperando
e as outras pessoas saindo de lá e eu lá plantado.
Já sabia, por alto, o nome dos coletivos que passavam da asa sul à asa norte.
Decidi, então, pegar um ônibus.
Tipo, o próximo que passasse.
No traçado, ao invés dele passar logo para a asa norte, cruzando a cidade,
girou 90 graus para a direita e desceu,
partindo em direção ao Palácio do Planalto,
que fica na intermediação das duas asas.
Lembro que estava com câmera fotográfica.
Mas não dava tempo de descer e tirar uma foto.
Não fiz isso no dia anterior porque tava focado em achar o local de prova.
E achava que a Praça dos Três poderes ficasse distante, em um outro ponto da cidade.
Não sabia que ficava na intermediação das duas asas.
Bom, não desci para tirar foto.
O ônibus passou do oeste para o sul, ao invés de ir para o leste,
vi a Esplanada dos Ministérios, e passei por ela.
O ônibus depois parou numa rodoviária.
Pensei que fosse algum tipo de terminal rodoviário para trocar de ônibus e trajetos.
De fato era, mas só que pago.
Decidi, então, ficar no ônibus e prosseguir até o local de prova.
Se descesse pagaria e além disso eu não saberia como pegar outro ônibus.
Mas, a essa altura não sabia para onde o que eu estava ia.
Mas decidi ficar nele.
O ônibus foi em direção à avenida em que ficava o colégio.
Ele fez o percursso em N (que anteriormente fiz a pé, indo do norte para o sul( - )).
Isso me deu um susto,
mas me privilegiou de não fazer uma bela de uma caminhada.

Cheguei, enfim, ao local de prova.
Os portões estavam fechados, muita gente esperando.
Fiquei, assim como os outros, do lado de fora aguardando.
Depois de abertos os portões fui à sala,
mas, antes de entrar, verifiquei a naturalidade dos demais candidatos,
vários de diversos estados,
e vi que tinha uma galera do meu, uns 7.
Enfim, distribuição geográfica da concorrência era grande.
Afinal, a prova estava sendo realizada somente na capital federal.
Lembro que entrei na sala,
e estava com certa expectativa para o início da prova.
Alguns candidatos faltaram.
A sala era sem climatização, mas bacana para realização da prova.
Lembrei agora que a folha-resposta já estava na carteira quando entrei
e que fiquei acho que na primeira fila, logo próximo à entrada,
vendo os demais concorrentes chegarem.
(Como escrever faz bem para a memória, parece que a gente vive novamente. Estou revivendo agora esse momento).
Bom, depois de iniciada a prova, concentração total, Cespe.
Lembro que a fiscal informou-me quando estava próximo do fim: " - 15 minutos para o final da prova."
Mas não fui a outro estado para fazer um concurso e deixar 5 ou 10 minutos à toa na realização da prova.
Utilizaria todo meu tempo na resolução da prova.
Ela avisava, mas tava tudo sob controle.
Entreguei a folha-reposta respondida,
e me dirigi à parada para pegar ônibus e voltar para a pousada.
Vejo uma galera voltando de carro, e vou lá pegar o ônibus.
Pouca gente na parada, muito pouca gente.
Como achei um ônibus que ia da pousada ao local de prova diretamente,
decidi esperar e ver se pegava um do local de prova à pousada também que fosse ligação direta.
Antecipando: não consegui.
O que que deu?
Um tour contra o tempo.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Flashback - De Volta à Capital Federal

Depois de um parênteses e mais uma pausa das postagens sobre a minha viagem e tendo falado um pouco do presente, também não tão perto asssim, chega a hora de retomar o curso da história: voltar a falar da viagem que fiz a Brasília.
Relembrando: viajei a Brasília em fevereiro de 2008.
Acho que os motivos dessa viagem ainda não tinha deixado claro, mas vou lhes dizer, eram dois: o primeiro conseguir um bom emprego em outro estado e viver a minha vida sem interferência de parentes, isso significaria permitir minha sexualidade existir sem barreiras; e o segundo motivo era juntar uma grana para cursar medicina (mesmo ainda não tendo passado no vestibular), arcar com as despesas durante o curso que tanto queria.
Não consegui nenhum nem outro, e nem ser aprovado no concurso, mas valeu a experiência.
Enfim, passei um final de semana em Brasília.
Viajei na sexta, cheguei no sábado e voltei no domingo.
Já contei aqui como foi a viagem, a manhã e a tarde de sábado.
É chegada a hora de descrever como foi a noite de sábado.
Continuarei minha descrição a partir daí.

"Depois de ter almoçado e conhecido o local de prova,
depois de ter banhado e trocado de roupa, hora do rango.
Fui, evidendemente, aonde tinha almoçado, só que estava fechado: sábado à noite,
nada de atender demanda extra concurseira de outros estados.
Então, fui à um fast-food.
Rapah, eram tantos que ficava difícil escolher um.
Voltando a tal questão da viabilidade econômica,
escolhi um que possivelmente fosse barato.
E aí, escolho um modesto, mas que oferece boa alimentação.
Fiz o pedido e esperei para poder comê-lo.
Percebo, mais uma vez, a teia social que é peculiar de Brasília: uma família chegou para ter sua alimentação noturna e cada um fez o seu pedido - e essa civilidade é notória com palavras tipo: "você", "mas, mãe", "por favor", "obrigado", "eu quero".
"Você", usado pela mãe para tratar a criança como indivíduo;
"Mas, mãe" a criança usa para demonstrar opinião contrária, mas respeitosa;
"Por favor" usado entre cliente e funcionário;
"obrigado" usado entre todos, entre pais e filhos, entre cliente e funcionário;
  E, "Eu quero" usado para demonstrar desejo.
Mas crianças utilizando demonstram uma certa autonomia e escolha.
Esse linguajar todo eu observei no fast-food de Brasília (sou muito obsevador).
À noite também, quando fui a uma Lojas Americanas perto da pousada,
percebi um consumo consciente de produtos e essa teia de civilidade do povo brasiliense e educação novamente,
principalmente entre os funcionários e os clientes,
tudo muito respeitoso.
Lá reparei na questão de escolhas balizadas, fila, ordenança e regralidade,
assim como utilizar palavras para conversar
e efetivar compras e em consumirem de modo consciente, porém de forma prazerosa.
Era de uma civilidade e uma teia social marcante.
Parecia que a conversa, a fala das pessoas, se encaixavam.
Interessante.


Bom, depois de jantar e observar os brasilienses,
volto à pousada, vou para o quarto, deito-me,
e escuto as especulações dos concurseiros sobre a prova que farão na manhã seguinte.
(Novamente escuto, assim como quanto a origem dos estados dos concurseiros, as especulações estando eu trancafiado no meu quarto no subsolo e a galera conversando no térreo. Ouvi, sem ver, nem interagir.)
Depois de escutar e a noite tardar, resolvo dormir.
No outro dia a prova derradeira e o retorno pra casa.

Acho que já posso adiantar o que essa viagem me proporcionou:
mesmo não tendo interagido com quase ninguém,
percebi o quanto os lugares e as pessoas são diferentes.
Acho que essa percepção sobre a civilidade me atraiu muito.
E, essa observação sobre o outro me abriu os olhos e o horizonte.
Mas, eu retornaria pro meu mundo.
E, esse pequeno enorme desejo de viver de modo diferente retornaria a algum canto escuro do meu ser.
Olhando o hoje, dou outro significado além desse à viagem.
Um deles é que talvez essa seja uma palhinha do meu futuro, e eu volte à Brasília daqui há alguns anos.
Quem sabe?

sábado, 12 de novembro de 2011

Mais uma Pausa da Capital Federal & Play no Presente: Imã

Vou contar o que aconteceu dia 20/06/10, dia do jogo Brasil e Costa do Marfim, pela Copa do Mundo da África.
Sei que já faz tempo, mas o que escrevi num rascunho há um tempo é relevante e agora vou postar.
Fui nesse dia do jogo a uma comemoração feita por uma turma da faculdade de um amigo meu.
Mais uma daquelas festas de univeresitários para bancar a formatura, mas, que, na verdade, é uma desculpa parra farrear e beber.
Bom, vamos ao caso.
Acho que vai ser interessante publicar a postagem, como eu a havia escrito.
Então vou deixá-la entre aspas.

Vamos a postagem:
 
"Hj, pause no passado e play no presente: intercalação e atualização.
Falando de hoje, mas sabendo do ontem.
Bom, hoje fui a uma festa torcer pelo Brasil e dar uma forcinha para um amigo que tá se fomando em breve: contribuição pecuniária.
Chego no bar e procuro um local para ficar.
Se possível, em frente a maior tv possível e com boa visão do jogo.
Consigo.
Falta só pegar uma cadeira para sentar.
Também consigo.
Fico na minha, na boa, torcendo e reparando em tudo o que acontece ao redor.
Mas tava ligado mais no que acontecia na África do Sul.
Ao meu lado tinha um casal.
Tava lotado, mas frizando, ao meu lado estava um casal sentado.
À minha frente um garoto, ao lado dele outro, estavam em um grupo de amigos.
Reparava que toda hora o garoto à minha frente olhava para o casal.
Eu acho que para o cara.
Era uma olhada rápida, porém de apreciação.
O rapaz ao lado dele, sim, tava olhando para uma moça, e parecia gamado.
Eu tava lá, olhando a Jabulani.
Acabado o 1º tempo decido, depois de uma galera levantar p/ ir pegar algo para comer ou beber, ir saciar minha fome.
Vou ao quiosque e peço um refri.
Depois percebo que só o refri não dá.
Bora forrar o estômago.
Encontro um churrasquinho.
Peço, pago e vou comer.
Me dirijo à um batente para colocar o prato e o refri.
Do meu lado tava um cara com uma mina.
Também devia tá com fome, pois me perguntou: "- Onde que eu acho um charrasco aqui?"
Indiquei o local que havia comprado.
Fiquei por lá.
Chega, depois, um cara, e fica à minha frente.
Sabe quando você brinca com imã, em que que eles se afastam ou se ajuntam.
Pois é, tava comendo, mas tava com uma vontade de me ajuntar.
O cara tava bebendo e fumando, e eu comendo o churrasquinho.
Mas, mesmo eu me afastando, ele continuava à minha frente.
Tive a impressão de que ele ia encostar suas costas em mim.
Tava me afastando, mas parecia que ele se aproximava cada vez mais.
Pensei até que ele ia pegar no meu pênis.
Estava impaciente.
E, parece que ele também.
Ele olhava para o lado.
Não sei se para mim.
Fiquei totalmente desconcertado.
Tava com vontade de apertar sua bunda.
Sei lá.
Enfim, tava terminando de comer o churrasco.
E aí, chega um amigo desse cara, mais alto, e também ficou a minha frente.
Senti o mesmo.
E, ele tinha uma bela bunda.
Tava com uma vontade de agarrá-lo.
Depois chega um terceiro.
Foi muita pressão.
Há tempo já tava excitado.
Só que quando esse terceiro chega, ela fala para o primeiro: "- Você tá apaixonado, ela..."
Pensei: "- Tão falando de minas."
Então... talvez ... pensei exageradamente sobre essa atração que senti em relação à eles e que eles também poderiam ter sentido.
Daí mudei de ideia, pelo menos quanto à reciprocidade.
Mas, sei exatamente o que senti.
Era "imã" e era para ajuntar.
E foi com os três.
Antes de terminar de aperativar, um outro cara chega para mim e pergunta: "-Onde é que tem churrasco?" Também indico o local em que havia comprado.
Sei lá, ao início do lanche da tarde e ao término duas pessoas me perguntam sobre o que eu tava comendo, e parecem também estar com fome.
Enquanto que três se aproximam de mim, e eu me sinto totalmente desconcertado, com vontade de "ajuntar" e da forma como estavam. 
Eles ao meu ver, querendo querer, e eu muito querendo.
(Tô, tipo, fazendo referência a uma certa "normalidade" dos que queriam comer um churrasquinho e essa sensação "diferente" que senti em relação a esses caras. Digamos que com uns eu me senti numa boa, e com outros eu me senti desconcertado.)
Essas pessoas saíram lá de onde eu tava.
Depois saí do local também, porque tava muito quente e precisei pegar um vento na cara para diminuir o calor.
Taí, talvez, um pouco, expresso em palavras, algo da minha cabeça.
Mas com fundamentos impíricos, nem que sejam só meus."

Bom, essa é a descrição do que aconteceu comigo no dia 20/06/10.
E foi essa tal sensação de "imã" que senti.
Foi a melhor metáfora que encontrei para descrever o que havia sentido.
Decidi postar esse rascunho, mesmo com muito atraso, porque essas sensações eram novas para mim.
E ainda contiuam sendo novas.
(Será que um dia vou me acostumar com elas ou elas sempre terão sabor de novo?)
Comecei a sentir mais tesão depois que fiz a terapia e despoi que passei por um grave problema de saúde.

Em 2010, depois de ter me recuperado da doença, comecei a sentir coisas diferentes.
E, elas continuam acontecendo até hoje.
Vai saber eu tô virando adulto, amadurecendo.
E, acho que é assim que funciona mesmo.
As coisas ficaram um pouco mais complexas depois dos 20.
Mas, a que descrevo nesse post foi, pessoalmente, algo intenso pra mim na época.
Daí eu ter feito o rascunho sobre ela.
De 2010 pra cá, a maioria das sensações se manteram, e novas estão surgindo.
Talvez, num momento oportuno eu fale das antigas e das novas.
Mas é interessante eu falar e continuar mesclando o que aconteceu ano passado e o que está acontecendo nesse ano.
Só que sei que devo resgitrar, e antes de esquecer, o que vivi na terapia, e o que dela extrai, assim como o que passei na uti e depois dela, e por último, o que passo agora.
Essa cronologia é essencial se manter porque as coisas tem hora e se complementam, uma sendo requisito e explicação para a próxima, na linha do tempo.
Por isso, na próxima postagem eu voltarei a escrever sobre a viagem a Brasília que fiz em 2008.
Pode parecer fora de época, chato, etc... mas vai ser interessante, eu espero.
Hasta luego!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

(Parênteses)

Bom, ainda vou falar da viagem que fiz à Brasília.
Mas, abro aqui um parênstes agora: talvez o meu presente seja tão importante quanto o passado que quero registrar no blog.
E, nada mais presente do que falar do hoje.
Pois bem, hoje amanheci, na verdade,
desde ontem dormi diferente.
Não sei se essa mudança ocorrerá realmente.
Vou contar-lhes:
O fato é que eu fiz a prova do Enem e fui bem,
superei minhas expectativas.
O gabarito oficial ainda nem saiu, mas eu voltei a sonhar:
fiz uma boa pontução nas provas, segundo correção de cursinhos.
Também acho que não fui mal na redação.
Creio que minha média geral deverá ficar na faixa de uns 800 pontos.
Isso me possibilitou sonhar e criar expectativas. Vou explicar o porquê.
Em 2005 prestei vestibular para Administração e Medicina, áreas nada afins.
Passei em administração em 2006 e ainda estou cursando (tô mais fatorial que outra coisa!).
Mas, não desisti de tentar para medicina.
Desta vez a chance parece ser real.
Não vou criar falsas expectativas.
Mas, a realidade dos fatos me diz que tenho chances reais.
Vou aguardar o tempo. Mas, como terei duas opções no Sisu,
se não passar em medicina provavelmente passarei em enfermagem na federal (À essa altura da vida escolher o que mais se aproxima do meu sonho é a jogada. E, se for para ser frustrado, que seja o mais próximo do que queria ser.).
Acontece que acordar hoje me imaginando concluir uma graduação - Administração - a qual estou perto do fim, e começar outra na área da sáude - se não em Medicina, em Enfermagem talvez, parece que me abriu a mente.
Hoje cheguei no serviço e, influenciado por achar que farei um curso na área da saúde, pensei:
- As pessoas parecem viver longe da ciência, de um cientificismo.
Passam suas vidas no achismo, a esmo, desnorteadas.
Vêm ao mundo, mas até o fim da vida não sabem pra quê.
(Isso tudo eu imaginando, pensando em mim, em estar vislumbrando uma trajetória que a minha vida pode fazer -  terminar uma ciência humana e entar numa área da saúde - eu pensando saber para onde eu vou e o que eu quero).
Fiquei pensando: - Se as pessoas tivessem conhecimento, soubessem, por exemplo, se prevenir das doenças, conhecendo-as, saber matemática, realizar funções que exigem um conhecimento técnico e não uma rotina de procedimentos, não ficar no que todo mundo faz ou no que todo mundo diz, no superficial, mas se usassem mais a razão e o conhecimento ao seu favor, teríamos pessoas mais realizadas, ou no mínimo, conscientes dos seus atos.
 - Se as nossas ações fossem balizadas pela razão, pelo uso do nosso cérebro. Se as pessoas gostassem de ciência, entendessem seus corpos através da biologia, entendessem da casa por meio da física, resolvessem os problemas com lógica, acho que tudo seria mais justo e mais fácil. Não devagaríamos e perderíamos tempo buscando respostas que podem estar a nosso alcance. Entenderíamos o mundo como uma ciência física, em que uma consequência tem uma causa, uma ação tem uma reação.
 - Se temos cohecimento vamos usar a ciência a nosso favor. Que ela sirva de apoio para vida e talvez seja sua motivação. E, como a ciência pode inspirar.
Tudo isso eu pensei, posso dizer que até senti, nessa manhã de hoje.
Talvez, meu caminho a ser trilhado não passe nem perto do que eu imaginei. Talvez não passe para medicina, nem para enfermagem. Talvez nada disso aconteça.
Mas o que fiz no fical de semana (a prova e o resultado dela) me permitiu uma reflexão.
E mesmo que tudo isso não aconteça, já valeu a pena.
E gostei da reflexão.
Foi mais um insight que tive.
Tenho aprendido com eles um pouco mais sobre mim e sobre a vida.
E, eu compartilho eles com vocês.
O parênteses se encerra aqui, mas acho que voltará a aparecer.
Tô percebendo que o presente é tão importante quanto o passado, assim como o futuro.
Mas sei do peso que o passado tem.
E, contibuarei a falar dele nos outros posts.
No próximo retomarei a viagem à Brasília, como foi a noite do primeiro dia dela e o dia da prova do concurso.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Uma tarde no Planalto

Bom, hora do almoço do primeiro dia da minha viagem à Brasilia.
Atravessei a avendia, passei por onde tinha tomado café,
desci até encontrar um restaurante convencional,
nada também que fosse comprometer o orçamento.
Vi de perto outro restaurante, onde as pessoas que prestariam concurso
e que estavam na mesma pousada que eu almoçavam.
Ps: eu só saí da pousada para almoçar depois
que a maioria das pessoas que estavam na pousada saíram.
Mais uma vez medo do bicho-homem: esperei a galera sair pra poder sair.
Depois de almoçar, voltei à pousada,
e decidi ir até o local de prova para saber exatamente o tempo
que levaria para chegar até lá no outro dia e não ter imprevistos.
Beleza, tava na Asa Norte e a prova seria na Asa Sul.
Então, peguei um ônibus e fui até o outro lado da cidade.
Teoricamente, Brasília é um chadrez de quadras com avenidas.
Fui para a Asa Sul e tinha que descer uma quandra inteira
até até encontrar o endereço (avenida) correto.
Óbvio que observava a cidade, mas crucial era conometrar o tempo.
É impressionante como Brasília é uma cidade "vazada",
suas quadras e avenidas recortadas por canteiros e calçadas com jardins,
de praças a corredores abertos.
Você pode andar entre prédios e condomínios tranquilamente.
Abaixo, uma foto da Asa Sul.
Da de perceber o verde que Brasília tem,
e como falei dá de passar de um prédio a outro,
sem ter barreiras ou entradas que o definem.
Continunado: fui em direção ao sul, em relação à quadra até achar o colégio.
Cansei, mas achei. Cheguei lá, olhei, confirmei e voltei.
Verifiquei pontos de referência e o tempo gasto.
Estava me preparando para o outro dia.
Voltei de onde estava, fazendo o trajeto inverso,
subindo a quadra e passando de uma avenida à outrra,
e vendo a paisagem verticalizada pelos prédios e horizantada pela grama.
Levei menos tempo do que o que gastei para ir.
Mas, na volta percebi algo que é particular de Brasília:
uma teia social de civilidade.
É cada um na sua, tipo assim: eu me aproximo de você,
comunico-me, mas não interajo a ponto de modificar-te ou impor algo a você.
Te respeito como você é.
Até os filhos questionam os pais, educadamente claro,
e os mais velhos as opiniões dos mais velhos.
Jovens falam uma língua social mais ananimosa,
porém também de respeito a individualidade alheia.
Falo isso, por que ao voltar, no ônibus,
olhei um garoto entrando e um amigo dele depois,
conversavam, mas, cada um do seu jeito,
não precisavam estar vestidos parecidos,
ou usar o mesmo corte de cabelo,
tinham algo em comum, mas não tudo,
e compartilhar essa diferença é característica de Brasília.
Pelo menos, em Brasília, capital.

Voltei do reconhecimento do colégio de prova.
Era hora de banhar e jantar.
Mais uma vez, por conta própria.

Ah, o Almoço*:
Lembrei agora de como foi o almoço de sábado:
Entrei no restaurante, peguei o prato e me dirigi a uma mesa.
Dava de perceber que mais que almoço,
as pessoas trocam informações,
se comunicam, e eu lá incomunicável,
mas alimentando meu sitesma digestivo
e percebendo a civilidade dos outros clientes do restaurante.
A maioria além de almoçar batia um bom papo e de modo educado.
Era "vazado" o quarteirão onde o restaurante ficava.
Só para melhor exemplificar:
eu estava em uma mesa e o prédio tinha janelas,
dava de ver quem passava ao fundo, na calçada atrás,
e logicamente, a frente em relação à avenida e aberta para o público.
Essa é Brasília.
Gostei demais da arquitetura de lá,
dessa teia social respeitável, da cidade em si.
Mais uma foto de Brasília, Asa Sul.
Dá de perceber como o verde circunda os prédios.
Na próxima postagem o jantar de sábado e o dia D, o dia da prova.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Brasília que não me sai do pensamento - Rede sem fio

Me lembro como se fosse hoje.
Cheguei à pousada e fiquei hospedado sábado e domingo (dia da prova).
Fiquei em um quarto de solteiro. Nada muito sofisticado, mas essencial.
Ela fornecia café da manhã até às 10:00 hs. Eu sempre atrasava para ele.
Então, no sábado, depois de ter passado das 10:00 hs, fui a um ponto de ônibus perto e comprei café. (Saudade de Belém, com suas pousadas e cafés "ambulantes" em frente à rodoviária: - "Quer com ovo ou sem?" além de café tinindo. Pois bem, cada cidade com sua particularidade.)
Depois de ter tomado café, voltei à pousada. Tava na hora de interagir.
Primeiro choque: não conseguia fazer isso, interagir com outras pessoas.
Eram pessoas de vários estados em uma só capital, gente do Amapá, Santa Catarina, São Paulo, Maranhão, tudo num mesmo local.
E que prestariam provas para nível superior e médio do mesmo concurso.
Como eu sabia que tinha gente de todo lugar do Brasil?
Por que ficava no quarto só, e ouvia do subsolo (onde o quarto ficava) a conversa daqueles que estavam reunidos na sala acima (térreo) e nos outros quartos.
Não conseguia sair para interigir.
Ficava apenas no quarto trancado ouvindo a converesa dos outros, que parecia ser bacana.
Senti muito essa dificuldade.
Chegar lá e dizer: Oi, e aí blz, vai fazer o concurso?
Na época, isso seria muito constrangedor pra mim.
Achava isso uma tolice.
Acho que depois de uma apresentação pessoal cairia no vazio.
Então decidi não sair do quarto para conversar.
Fiquei, então, lá, trancado no quarto, ouvindo a conversa dos outros e com uma certa sensação de desconforto criada por mim mesmo.
O máximo que fiz foi ir até um computador, disponível na pousada, e acessar a internet para confirmar o endereço do local de prova e ver como chegar lá, e ir ao banheiro para tomar banho e escovar os dentes: "Beleza de intereção."
Passada a manhã de sábado, chegava a hora do almoço.
(Continua...)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

2008

Por onde começar?
Pelo que vivo atualmente?
Pelo que já passei?
Como fazer essa interligação?
Chega de perguntas, vamos às respostas.
Começar por onde tudo começou, ou pelo menos, onde esse começo teve um ápice.
Em 2008, fevereiro.
Prestei concurso para o TST (Tribunal Superior do Trabalho),
para cargo de nível médio.
O concurso ia acontecer em Brasília, e eu moro em outro estado. Então, teria que viajar até Brasília.
Já estava cursando faculdade, e através dela, tinha conseguido um estágio, e com ele uma boa renda. Colocava parte dessa renda na poupança, até que consegui juntar R$ 2.000,00.
Pois é, decidi usar uma parte desses R$ 2.000,00, mais ou menos uns R$ 700,00 para viajar.
Me inscrevi no concurso, mas, mais do que ter estudado, acreditar que morar em outra cidade podia de alguma formar melhorar minha qualidade de vida me impulsionava muito.
Comprei passagem, pesquisei hospedagem e restaurantes pela internet. Utilizei até o Google Maps, pra antes mesmo de viajar, saber o local de prova.
Preparei as malas, viajei numa sexta à noite, cheguei lá na madrugada de sábado, fui de avião.
Primeira coisa a fazer: procurar estadia.
Como não queria fazer muitas despesas, vou a um guichê telefônico, e em uma lista telefônica, ligo para duas pousadas locais, e encotro vaga em uma delas, reservo a vaga e pego um táxi até lá.
(Continua...)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Anteriormente em Divã de Vida


Bom, nos posts anteriores eu falei e citei com transcrições dos dois blogs meus o que eu havia feito neles e que não dei continuidade, mas que foram essenciais para que eu começasse a escrever.
Em um, o "Sextos Sentidos" eu comecei a tratar de algo que estava ficando próximo de mim,
algo relacionado a sensações diferentes, insights, pensamentos, habilidades extraordinárias, entre outras coisas.
Acho que vou dar continuidade o que queria antes agora neste blog que escrevo.
Eu falei também de um outro blog pessoal que se chamava "Os Sinais dos Últimos Dias",
em que eu relatava a sensação de morte que me rondava e que tinha decidido criar ele pra deixar minhas últimas palavras disponível para os outros. Compartilhar o que estava sentindo.
Como deu pra perceber: não morri.
Mas decidi em uma das postagens anteriores, relatar esse episódio da minha vida.
Porém o objetivo principal desse blog que escrevo não é ficar colocando transcrições de outros blogs anteriores a esse, mas sim retratar, se possível, com a maior riqueza de detalhes que eu lembrar, uma época da minha vida que se iniciou nos anos de 2008 e perdura até agora (e acho que daqui em diante vai continuar): algo que eu vivi e que foi muito intenso e gostaria de compartilhar.
Acho que o blog vai ser um diário pessoal, um espelho em que daqui há alguns anos vou olhar e lembrar de como eu era. Então como diário de papel tá fora de moda, vamos ficando com o diário virtual, em que o interlocutor e o canal será a internet.
Esse diário por sinal tá meio em atraso, já que o que vou contar é o que aconteceu comigo há uns dois/três anos atrás.
Mas como nunca é tarde para nunca. Vamos lá, adiante, porque recordar é viver.
E, tomara que daqui há alguns anos essas recordações tenham significados, importantes ou não, ou que sejam apenas recordações, para fazer rir ou chorar, disponíveis em um meio de fácil acesso na era digital.
Pra ser cronológico em relçação a esse diário e adiantar o menu saiba que nessa época da minha vida eu passei por um problema na facul, precisei de terapia, na terapia eu tive crises psicóticas que se repitiram duas vezes, e que contribuiram para que eu chegasse à uti e por último à beira da morte.
Mas estou aqui pra contar a história.
E ela começa em fevereiro de 2008.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Nada é por acaso

Ah, até que enfim, coloquei um pouco da preguiça de lado,
mudei o endereço da página, e decidi que além de ler, devo escrever.
Não dá pra ficar com o que penso só no pensamento, tenho que expressar.
E, ainda mais, quando acredito que, o que penso,
pode significar muito pra muitos, ou talvez muito para poucos,
ou apenas significar a mim. Mas, não creio nisso.
Certamente, significará algo para muitos.
E, antes que perca o fio da meada vou dizendo:
 - Não é por acaso que escrevo, não é por acaso que penso. Nada é por acaso.
Se escrevo é por que conheço sinais, sílabas, palavras e que estas em conjunto fazem sentido.
E, se penso, é por que conheço, ouço, vejo, vivo, sinto, percebo e dou significado,
e isso me leva a transmitir esses significados, que possivelmente são únicos.
É a isso que me destino, a compartilhar aquilo que conheço, através da escrita.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Divã de Vida

Bom, decidi mudar o nome do blog e a página pra acessá-lo.
Acho que a proposta que eu tinha anteriormente mudou.
Ele se chamava "Insights Repentinos",
porque eu tava tendo ideias e teorias sobre a vida.
Cheguei a anotá-las e as publicarei.
Mas o alvo mesmo do blog é retratar uma época da minha vida que vivi.
Decidi então rebatizá-lo de "Divã de Vida".
Divã de vida, dívidas, dúvidas, devaneios - tudo isso você vai encontrar aqui.
Espero não ter mais menhuma mudança repentina, além dessa.
Então, divirta-se.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Os sinais dos últimos dias

Bom, no post anteriror eu queria iniciar esse novo blog,
mas queria findar definitivamente os outros dois que eu já tinha feito,
mas aos quais não dava a devida atenção.
Resolvi então trazer as postagens dos blogs anteriores para esse,
para depois com todo gás iniciar o "Insights Repentinos"
No post anterior eu falei do "Sextos Sentidos"
e disse a sua finalidade e publiquei a postagem que havia feito nele.
Agora eu foi publicar uma outra postagem,
de um outro blog, que se chama
                     OS












          DOS ÚLTIMOS DIAS

Na verdade não se trata do fim do mundo,
mas tratava dos meus últimos dias aqui na terra.
Eu achava que ia morrer.
Vou explicar tudo:
Em 2008, eu entrei numa terapia,
tive uma crise psicótica durante a terapia.
Em 2009, fiz terapia novamente, tive a segunda crise.
Isso no primeiro semestre de 2009.
No segundo semestre de 2009, eu contrai uma pneumonia,
o quadro ficou tão grave que eu fui parar na uti.
Isso em outubro, final de outubro de 2009.

Na uti, todos achavam que eu estava me 
recuperando, mas eu achava o contrário.
Achava que estava definhando,
por causa dos seguintes acontecimentos:
1 - Meu desempenho caiu muito na fisioterapia com o passar dos dias.
2 - Nos dois últimos dias na uti (eu passei 11 dias lá)
eu tremia da cabeça aos pés quando olhava alguém.
Levava susto fácim.
3 - Minha capacidade motora parece que diminuia.
4 - Meu tato parece que se perdia.
Teve um dia (quando já tava em casa) que eu me cortei e demorei minutos para perceber que havia me cortado. Tenho a cicatriz até hoje, entre os dedos.

Então, no meu entendimento eu iria perder as forças e falecer.
Então decidi tentar colaborar em tudo,
para sair da uti e ir pra o apartamento do hospital, 
e depois ir para casa morrer dignamente.
Era o que eu pensava.
(Acho que já deu para perceber que até agora eu não morri, mas vamos lá, continuando...)
Saí da uti, fui para o apartamento.
Lá sentia pontadas no coração.
Pra mim eram sinais de que aqueles eram relamente meus últimos dias.
Quando eu saí do hospital, no momento em que eu saí, senti um frio bem no começo da espinha dorsal.
Eu pensei: - É o frio da morte.
Fui pra casa, fiz fisioterapia, comecei a minha recuperação.
Mesmo assim, continuava a achar que ia morrer

Olha uma foto minha depois da recuperação (à direita):
 Um dia, em novembro, eu fui ao cinema com um primo meu,
e lá vem o frio na coluna novamente.
Meus dedos entrelçavam-se e eu achava aquilo estranho.
Minhas unhas cresciam como que com uma dobradura nela.
Continuava achando que ia morrer.
Lembro que fui à praia, ainda em novembro, com a família e joguei bola.
Tinha que parar de jogar porque forçava muito o pulmão.
Nessa época, dois meses depois de sair do hospital,
me convidaram para fazer uma peça na igreja.
Essa peça exigia esforço físico.
Num dos ensaios, eu não me senti bem,
senti falta de ar, fiquei acianótico (roxo, sem oxigenação),
fiquei tonto e ia desmaiar.
Precisaram me deitar e levantar minhas pernas
para que a circulação de oxigênio fosse direcionada ao cérebro e eu não desmaiasse.
Eu pensei: - Pronto sobrevivi a essa. Da próxima, eu não escapo.
  


Então nessa época, eu comecei a escrever uns emails para um amigo meu.
Nesses emails, eu contei tudo o que eu tinha sentido na uti.
Todas as sensações, tudo.
Em tempo oportuno, eu compartilharei desses email com vocês.
Lá eu contava muita coisa.
Continuava achando que ia morrer.
Os emails eram meio de despedida também por esse motivo.
Acho que foi por isso,
que no ano de 2010, eu saí para tanto show.
Pensava: - Se vou morrer,
então vou curtir a vida.
Mas bem, não morri.
Mas, quando começei a escrever "Os sinais dos últimos dias",
eu achava que iria morrer mesmo.
Esse blog vocês encontram nesse endereço:
E lá conta o que eu pensava na época,
e porquê de ter feito o blog.
Ah, a data da postagem original (de "Os sinais dos últimos dias") é de: 22/12/09,
dois meses apenas após a passagem pelo hospital. 
Portanto retratava fielmente o que eu sentia.
Abaixo, vou colocar entre aspas,
o conteúdo da única postagem
que publiquei.
Viajem nela, o tanto quanto eu viajei na maionese nessa época da minha vida.
Extraído do blog: Os sinais dos últimos dias.


"Não sei por onde começar. Mas o importante é que comece.
Os sinais dos últimos dias não são o fim dos tempos ou o Apocalipse.
São na verdade os sinais dos meus últimos dias de vida.
Daí a dúvida de começar: se pelo começo desses sinais ou pelo que sinto agora. Talvez dos dois.
A verdade é que agora sinto o meu corpo perdendo o tato e a sensibilidade no corpo.
Assim como o paladar, não ser como era antes, ter diminuído.
Ou a dificuldade motora, ou simplesmente a perda do sentido do Natal?
(Nossa, quanta desgraça!)
O fim eu sei como vai ser (já tive prévia: senti tontura e quase apaguei).
Interessante é contar o início e como tudo aconteceu."

Na próxima postagem, eu começarei a falar de onde tudo começou. Essa paranóia:
de uma fase da minha vida que pode servir de lição para outros.
Do problema na facul, da terapia, das crises psicóticas, da uti e de hoje.
Até a próxima.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Início do blog

Bom, esse é o início desse blog.
Mas não significa que seja o primeiro.
Na verdade, esse não é meu primeiro blog,
mas é o que eu vou manter,
postar semanalmente.
Vou logo avisando esse não perfil não é totalmente verdadeiro.
Meu nome não é esse, meu twitter é fake.
Meu msn é secundário.
Mas o que eu postar nesse blog será o mais profundo do meu eu,
aquilo que verdadeiramente eu vivo, penso e sinto.
Talvez você não esteja dando bola.
Mas creio que com o tempo será uma leitura saborosa.
Acho que ao longo das postagens você saberá um pouco da minha vida.
E de comentários surgirão novas postagens esclarecedoras.
Mas para definitivamente continuar com esse blog, findarei os outros dois que tenho: o "Sextos Sentidos" e "Os sinais dos últimos dias".
E findarei agora um, postando nesse de agora, a única postagem de um deles:
o "Sexto Sentidos", que se encontra disponível no endereço abaixo:
http://sextossentidos1.blogspot.com/
Se teiver curiosidade, vai lá.
Esse blog eu começei a escrever porque eu achava
que eu sentia algumas coisas estranhas,
que nunca havia sentido antes. Não pelo menos com a intensidade que estava vivendo.
Era como se fosse um sexto sentido, por isso o nome do blog.
Mas decidi levar a descrição desses sextos sentidos no blog de agora, o "Insights Repentinos"
Não amdureci a ideia do "Sextos Sentidos", acho que não vou levar adiante o blog antigo.
Mas a ideia de sextos sentidos permanece nesse blog,
e trata daquilo que a gente sente, mas não sabe explicar:
aquele arrepio, aquele olhar, troca de olhar que se entende sem dizer nada,
as sensações que surgem do nada, dores, constrangiemntos, euforias, etc.

A ideia de escrever me foi sugerida na terapia, quando fiz, há uns três anos.
Mas, na época não dei muita bola. Achava que a psicológa queria compartilhar minhas ideias. Achava que eram inovadoras. Mas, o que ela queria mesmo era me ajudar, através de um desabafo escrito.
Bem, depois de muito tempo (1 ano e algusn meses) resolvi iniciar esses blogs, porque muito do que vivi e senti, são experiências reais, procedentes,
em que eu acredito ter uma resposta para muitos problemas, e que podem fazer lógica e sentido para muitos, mas fazem principalmente para mim.
Mas para definitivamente continuar só com esse blog e findar os outros, vou postar aqui, entre aspas,
a primeira e última postagem do "Sextos Sentidos".
Espero que gostem da leitura, e se surgirem dúvidas, podem fazer indagações.
(Se você compartilha da mesma ideia deixa um comentário.)
Ah, uma coisa importante: a data da postagem foi 22/12/2009,
dois meses depois de eu ter saído da uti (depois falo disso).
(Por enquanto só) um prefácio disso: em dois mil e oito eu começei uma terapia e tinha diversas sensações,
em dois mil nove isso aumentou, por motivos paralelos fui parar na uti,
e lá foi o ápice de tais sensações.
Agora após a uti, ainda sinto coisas esquisitas, mas nada como anteriormente.
Lá vai, sem mais delongas a transcrição do blog:
Extraído do blog de minha autoria "Sextos Sentidos".

"Sejam bem-vindos ao Sextos Sentidos!
O nome é pra refletir e trazer questionamentos.
Afinal, já se ouviu falar em sexto sentido, aquele em que muitas pessoas dizem ter,
geralmente relacionado à mente, e que se realiza por meio de sonhos, premonições, visagens ou simplesmente sensações descritas assim:"isso já aconteceu comigo"! ou "eu sei no que isso vai terminar!".
O blog tem esse nome porque esse sentido se desdobra em vários, em diversas motivações, bases psicológicas, impulsos e explicações.
E a idéia do blog é justamente essa, compartilhar informações sobre esse sexto sentido. Não necessariamente como imaginamos que ele seja, mas como de fato ele acontece, no cerébro de cada um: o nosso consciente agindo por causa do nosso inconsciente, aquilo que está por detrás das nossas reais motivações, desejos e prazeres.
Quero aqui compartilhaar com vocês, aquilo que sei, o que vivi e o que vivo sobre os sextos sentidos. E esperar de você a sua opinião. Até breve."

Bem, essa foi a introdução do blog anterior,
que acabou servindo para esse.
Que venham outras postagens.