Bom, hora do almoço do primeiro dia da minha viagem à Brasilia.
Atravessei a avendia, passei por onde tinha tomado café,
desci até encontrar um restaurante convencional,
nada também que fosse comprometer o orçamento.
Vi de perto outro restaurante, onde as pessoas que prestariam concurso
e que estavam na mesma pousada que eu almoçavam.
Ps: eu só saí da pousada para almoçar depois
que a maioria das pessoas que estavam na pousada saíram.
Mais uma vez medo do bicho-homem: esperei a galera sair pra poder sair.
Depois de almoçar, voltei à pousada,
e decidi ir até o local de prova para saber exatamente o tempo
que levaria para chegar até lá no outro dia e não ter imprevistos.
Beleza, tava na Asa Norte e a prova seria na Asa Sul.
Então, peguei um ônibus e fui até o outro lado da cidade.
Teoricamente, Brasília é um chadrez de quadras com avenidas.
Fui para a Asa Sul e tinha que descer uma quandra inteira
até até encontrar o endereço (avenida) correto.
Óbvio que observava a cidade, mas crucial era conometrar o tempo.
É impressionante como Brasília é uma cidade "vazada",
suas quadras e avenidas recortadas por canteiros e calçadas com jardins,
de praças a corredores abertos.
Você pode andar entre prédios e condomínios tranquilamente.
Abaixo, uma foto da Asa Sul.
Da de perceber o verde que Brasília tem,
e como falei dá de passar de um prédio a outro,
sem ter barreiras ou entradas que o definem.
Continunado: fui em direção ao sul, em relação à quadra até achar o colégio.
Cansei, mas achei. Cheguei lá, olhei, confirmei e voltei.
Verifiquei pontos de referência e o tempo gasto.
Estava me preparando para o outro dia.
Voltei de onde estava, fazendo o trajeto inverso,
subindo a quadra e passando de uma avenida à outrra,
e vendo a paisagem verticalizada pelos prédios e horizantada pela grama.
Levei menos tempo do que o que gastei para ir.
Mas, na volta percebi algo que é particular de Brasília:
uma teia social de civilidade.
É cada um na sua, tipo assim: eu me aproximo de você,
comunico-me, mas não interajo a ponto de modificar-te ou impor algo a você.
Te respeito como você é.
Até os filhos questionam os pais, educadamente claro,
e os mais velhos as opiniões dos mais velhos.
Jovens falam uma língua social mais ananimosa,
porém também de respeito a individualidade alheia.
Falo isso, por que ao voltar, no ônibus,
olhei um garoto entrando e um amigo dele depois,
conversavam, mas, cada um do seu jeito,
não precisavam estar vestidos parecidos,
ou usar o mesmo corte de cabelo,
tinham algo em comum, mas não tudo,
e compartilhar essa diferença é característica de Brasília.
Pelo menos, em Brasília, capital.
Voltei do reconhecimento do colégio de prova.
Era hora de banhar e jantar.
Mais uma vez, por conta própria.
Ah, o Almoço*:
Lembrei agora de como foi o almoço de sábado:
Entrei no restaurante, peguei o prato e me dirigi a uma mesa.
Dava de perceber que mais que almoço,
as pessoas trocam informações,
se comunicam, e eu lá incomunicável,
mas alimentando meu sitesma digestivo
e percebendo a civilidade dos outros clientes do restaurante.
A maioria além de almoçar batia um bom papo e de modo educado.
Era "vazado" o quarteirão onde o restaurante ficava.
Só para melhor exemplificar:
eu estava em uma mesa e o prédio tinha janelas,
dava de ver quem passava ao fundo, na calçada atrás,
e logicamente, a frente em relação à avenida e aberta para o público.
Essa é Brasília.
Gostei demais da arquitetura de lá,
dessa teia social respeitável, da cidade em si.
Mais uma foto de Brasília, Asa Sul.
Dá de perceber como o verde circunda os prédios.
Na próxima postagem o jantar de sábado e o dia D, o dia da prova.


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