Retomando a viagem que fiz à Brasília, depois de falar de alguns fatos do presente,
chegou a hora de falar do dia posterior à volta para casa.
Depois de fazer o concurso do TST em Brasília, voltei ao meu estado natal.
Durmi por volta das 3:00 am.
Depois acordei.
Voltei ao meu mundo, de onde nunca saí.
Lembro que no outro dia, um vizinho tinha vindo até à minha casa falar com minha mãe.
Chamou por ela, mas ela não estava.
Levantei do sofá e fui infomar-lhe de que ela não estava e ele voltou para casa.
Mas, há um detalhe: estava chorando antes dele vir falar com minha mãe.
Não me lembro direito o motivo,
mas creio que seja por falta de não interatividade que tive em Brasília e de me sentir totalmente deslocado lá.
Estava pensando no que fiz e no que deixei de fazer (quase tudo) durante a viagem.
Chorei por causa do meu fracasso social durante esses dias em Brasília.
Tava me sentindo frustrado.
Demorei para ir até o portão despachar o vizinho e informar-lhe que minha mãe não se encontrava, pois esperei enxugar as lágrimas e o rosto secar.
Lembro também que o vizinho morou em Brasília durante um certo tempo, e isso me 'animou' mais ainda, porque ele parecia, assim, pra mim, sociável e eu muito distante disso.
Durante a viagem senti uma diferença entre mim e os outros.
Senti uma falta da 'teia de civilidade', inexistente na minha cidade e em mim (principalmente), mas existente em Brasília.
Essa foi a característica ou a falta dela mais marcante nessa viagem e que guardei como marca forte.
Diário de bordo da viagem encerrado.
Hora de tentar a vida aqui.

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