sábado, 12 de novembro de 2011

Mais uma Pausa da Capital Federal & Play no Presente: Imã

Vou contar o que aconteceu dia 20/06/10, dia do jogo Brasil e Costa do Marfim, pela Copa do Mundo da África.
Sei que já faz tempo, mas o que escrevi num rascunho há um tempo é relevante e agora vou postar.
Fui nesse dia do jogo a uma comemoração feita por uma turma da faculdade de um amigo meu.
Mais uma daquelas festas de univeresitários para bancar a formatura, mas, que, na verdade, é uma desculpa parra farrear e beber.
Bom, vamos ao caso.
Acho que vai ser interessante publicar a postagem, como eu a havia escrito.
Então vou deixá-la entre aspas.

Vamos a postagem:
 
"Hj, pause no passado e play no presente: intercalação e atualização.
Falando de hoje, mas sabendo do ontem.
Bom, hoje fui a uma festa torcer pelo Brasil e dar uma forcinha para um amigo que tá se fomando em breve: contribuição pecuniária.
Chego no bar e procuro um local para ficar.
Se possível, em frente a maior tv possível e com boa visão do jogo.
Consigo.
Falta só pegar uma cadeira para sentar.
Também consigo.
Fico na minha, na boa, torcendo e reparando em tudo o que acontece ao redor.
Mas tava ligado mais no que acontecia na África do Sul.
Ao meu lado tinha um casal.
Tava lotado, mas frizando, ao meu lado estava um casal sentado.
À minha frente um garoto, ao lado dele outro, estavam em um grupo de amigos.
Reparava que toda hora o garoto à minha frente olhava para o casal.
Eu acho que para o cara.
Era uma olhada rápida, porém de apreciação.
O rapaz ao lado dele, sim, tava olhando para uma moça, e parecia gamado.
Eu tava lá, olhando a Jabulani.
Acabado o 1º tempo decido, depois de uma galera levantar p/ ir pegar algo para comer ou beber, ir saciar minha fome.
Vou ao quiosque e peço um refri.
Depois percebo que só o refri não dá.
Bora forrar o estômago.
Encontro um churrasquinho.
Peço, pago e vou comer.
Me dirijo à um batente para colocar o prato e o refri.
Do meu lado tava um cara com uma mina.
Também devia tá com fome, pois me perguntou: "- Onde que eu acho um charrasco aqui?"
Indiquei o local que havia comprado.
Fiquei por lá.
Chega, depois, um cara, e fica à minha frente.
Sabe quando você brinca com imã, em que que eles se afastam ou se ajuntam.
Pois é, tava comendo, mas tava com uma vontade de me ajuntar.
O cara tava bebendo e fumando, e eu comendo o churrasquinho.
Mas, mesmo eu me afastando, ele continuava à minha frente.
Tive a impressão de que ele ia encostar suas costas em mim.
Tava me afastando, mas parecia que ele se aproximava cada vez mais.
Pensei até que ele ia pegar no meu pênis.
Estava impaciente.
E, parece que ele também.
Ele olhava para o lado.
Não sei se para mim.
Fiquei totalmente desconcertado.
Tava com vontade de apertar sua bunda.
Sei lá.
Enfim, tava terminando de comer o churrasco.
E aí, chega um amigo desse cara, mais alto, e também ficou a minha frente.
Senti o mesmo.
E, ele tinha uma bela bunda.
Tava com uma vontade de agarrá-lo.
Depois chega um terceiro.
Foi muita pressão.
Há tempo já tava excitado.
Só que quando esse terceiro chega, ela fala para o primeiro: "- Você tá apaixonado, ela..."
Pensei: "- Tão falando de minas."
Então... talvez ... pensei exageradamente sobre essa atração que senti em relação à eles e que eles também poderiam ter sentido.
Daí mudei de ideia, pelo menos quanto à reciprocidade.
Mas, sei exatamente o que senti.
Era "imã" e era para ajuntar.
E foi com os três.
Antes de terminar de aperativar, um outro cara chega para mim e pergunta: "-Onde é que tem churrasco?" Também indico o local em que havia comprado.
Sei lá, ao início do lanche da tarde e ao término duas pessoas me perguntam sobre o que eu tava comendo, e parecem também estar com fome.
Enquanto que três se aproximam de mim, e eu me sinto totalmente desconcertado, com vontade de "ajuntar" e da forma como estavam. 
Eles ao meu ver, querendo querer, e eu muito querendo.
(Tô, tipo, fazendo referência a uma certa "normalidade" dos que queriam comer um churrasquinho e essa sensação "diferente" que senti em relação a esses caras. Digamos que com uns eu me senti numa boa, e com outros eu me senti desconcertado.)
Essas pessoas saíram lá de onde eu tava.
Depois saí do local também, porque tava muito quente e precisei pegar um vento na cara para diminuir o calor.
Taí, talvez, um pouco, expresso em palavras, algo da minha cabeça.
Mas com fundamentos impíricos, nem que sejam só meus."

Bom, essa é a descrição do que aconteceu comigo no dia 20/06/10.
E foi essa tal sensação de "imã" que senti.
Foi a melhor metáfora que encontrei para descrever o que havia sentido.
Decidi postar esse rascunho, mesmo com muito atraso, porque essas sensações eram novas para mim.
E ainda contiuam sendo novas.
(Será que um dia vou me acostumar com elas ou elas sempre terão sabor de novo?)
Comecei a sentir mais tesão depois que fiz a terapia e despoi que passei por um grave problema de saúde.

Em 2010, depois de ter me recuperado da doença, comecei a sentir coisas diferentes.
E, elas continuam acontecendo até hoje.
Vai saber eu tô virando adulto, amadurecendo.
E, acho que é assim que funciona mesmo.
As coisas ficaram um pouco mais complexas depois dos 20.
Mas, a que descrevo nesse post foi, pessoalmente, algo intenso pra mim na época.
Daí eu ter feito o rascunho sobre ela.
De 2010 pra cá, a maioria das sensações se manteram, e novas estão surgindo.
Talvez, num momento oportuno eu fale das antigas e das novas.
Mas é interessante eu falar e continuar mesclando o que aconteceu ano passado e o que está acontecendo nesse ano.
Só que sei que devo resgitrar, e antes de esquecer, o que vivi na terapia, e o que dela extrai, assim como o que passei na uti e depois dela, e por último, o que passo agora.
Essa cronologia é essencial se manter porque as coisas tem hora e se complementam, uma sendo requisito e explicação para a próxima, na linha do tempo.
Por isso, na próxima postagem eu voltarei a escrever sobre a viagem a Brasília que fiz em 2008.
Pode parecer fora de época, chato, etc... mas vai ser interessante, eu espero.
Hasta luego!

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