sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Fase Oral
Durante a minha primeira e segunda crise (não deu tempo de detalhar as duas. Talvez dê quando a terceira passar e isso realmente ficar no passado.)... bem, retomando o que ia dizendo: durante a minha primeira e segunda crise eu acredito ter revivido ou vivido pela primeira vez (não sei), a fase anal - uma fase que a criança passa durante o seu desenvolvimento.
Agora, nessa terceira crise, eu tô vivendo a fase oral, porque o destaque que meus lábios ganham quando estou perto de um homem, um gay ou uma mulher especial é impressionante.
Sinto sensações quase que inexplicáveis nos lábios e no corpo.
Acontece que em algumas situações específicas é que eu retomo significados, como o de olhar uma paisagem e dar algum significado, como achar uma praça bonita e não apenas mato e etc, como ver um bairro e pensar nas pessoas que já residiram lá, etc.
Pois bem, vou tentar explicar essa fase oral com o que vivi hoje.
Hoje, resolvi ir me matricular num cusrinho pré-vestibular para tentar o enem novamente.
Peguei um ônibus, entrei e fiquei em pé.
No meio da viagem, eu consigo um lugar para sentar e senta uma mulher do meu lado.
Bom, a partir daí eu comecei a dar significado ao bairro, como o que falei nos parágrafos anteriores, como olhar uma praça e não pensar que é só mato, mas ver como algo bonito... pensar nas pessoas que trazem recordação àquele bairro.
Foi o que aconteceu comigo, enquanto estava ao lado dessa mulher, ou das outras pessoas.
Mas, me prendo a ela.
E, sei que isso realmente acontece comigo: um ambiente ou uma pessoa influenciar meu comportamento, minha postura mental.
Ah, a minha percepção até das pessoas mudou, pelo menos de alguns que olhei no ônibus em alguns momentos enquanto estava ao lado da mulher e os signficados fluiam: voltei a perceber alguns homens, como passivos.
Parece careta falar de "ativo" e "passivo".
Não é que isso não exista.
Existe, mas é definido na hora do sexo, ou alguns minutos antes, ou muito tempo antes como anos, sem trocadilho.
Enfim, tinha mudado praticamente toda a minha percepção euanquanto estava ao lado dessa mulher.
Mudei até a postura corporal quando levantei para descer.
Parecia que tinha voltado ao que eu era: bem disposto.
E, enquanto eu sentia tudo isso, meus lábios foram ficam amaciados e bem molhados.
Não, não era para eu beijar a sra. que estava ao meu lado.
Mas, acho que os lábios funcionam como antenas.
Assim, como o ânus e o pênis.
Mas, depois eu falo disso.
O fato é que eu tive essas sensações de bem-estar e significados mentais e uma sensação psicossomática nos lábios.
Cheguei no curso, e como fazia antes, com muita objetividade efetuei minha matrícula.
Me dirigi à parada para voltar pra casa.
Peguei outro ônibus, fiquei do lado de outras pessoas e o que eu sentia em relação à viagem de ida foi passando.
E, outras sensações vieram.
Minha disposição e "atividade" foram se esvairindo.
Mas, foi bom sair de casa, do meu mundo.
Ter vivido algo bom, mesmo que temporário.
Sei que retornei à lentidão, sensação de desnorteamento e vazio.
Mas, tenho esperanças de que essas frenquentes sensações boas possam se tornar algo permanente.
Ah, em um próximo post, eu falo o que acontece comigo ao ficar ao lado de homens, gays e algumas mulheres específicas.
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