domingo, 29 de janeiro de 2012

Bom dia.. qual o seu nome? (Busca por ajuda - contatos iniciais)

Decidi procurar um psicólogo para ajudar a resolver meus problemas.
Chega de formular teorias.
Queria respostas.
Precisava de um especialista.
Na verdade, queria uma psicóloga.
Não queria um homem pra falar de homossexualidade.
Queria uma mulher.
Acreditava ser melhor assim.
Recorro a uma lista-telefônica em minha busca.
Ligo para uma psicóloga e ela me informa que a sessão é R$ 50,00 reais.
Ligo para outra que me diz que custa R$ 70,00 a consulta.
Tento ligar para uma terceira, mas não consegui contato, falar diretamente com ela. Estava ausente.
A primeira (a de R$ 50,00) me passou a impressão, no telefone, pelo tom de voz dela, de ser ansiosa e que faria mais uma consulta superficial, o que não queria.
Ela falava rápido e parecia não dar a atenção que se busca.
A segunda, mesmo sendo R$ 70,00 (um pouco mais cara a sessão), me pareceu mais serena ao telefone. Pareceu-me calma e tranquila.
Novamente, a percepção pelo tom de voz entrou em cena.
Decidi então marcar uma consulta com a segunda (a que me pareceu mais serena).
Tudo isso inconversável em casa com mãe e irmã.
Era algo meu, pessoal, somente meu.
Uma angústia e um conflito interno da qual elas não faziam parte, até aquele momento.
Dizia que iria à faculdade.
Mas, na verdade, ia à terapia.
Foram várias as consultas, com várias sensações, levantamentos, deduções e conclusões.

Essas sensações e essa experiência contarei aqui.
Mas, desse post já posso tirar algumas conclusões.
A primeira é mais racional:é  sobre o preço do serviço.
Óbvio que preço influencia.
E, em se tratando de serviço: algo mais caro parece ser feito melhor.
Daí eu ter escolhido a segunda psicológa.
Parecia que o preço era de algo melhor, mesmo, no total, ser um pouco a mais que a opção mais barata.
Julguei não valer a pena a primeira opção por causa do preço e que a segunda seria de um melhor serviço.
Outra coisa que influenciou a minha escolha foi algo mais emocional: o tom de voz.
O tom de voz das pessoas com que falei sobre fazer terapia me passaram informações de características pessoais, da personalidade da pessoa, mesmo que não correspondesse ao real.
Talvez, daí, eu tenha começado a dar mais valor ao tom de voz das pessoas.
Acho que todo mundo sente algo em relação ao tom de voz das pessoas.
Mas, comigo, a partir dessa época é que isso cresceu e eu começei a fazer julgamentos e tomar decisões com base nessa característica das pessoas.
A primeira psicológa, como falei, me pareceu, pelo tom de voz, ansiosa e superficial.
A segunda me pareceu mais tranquila.
Acho que esse fator, depois do preço, influenciou a minha decisão.
Então, repare no tom de voz das pessoas e tire suas conclusões.
Não acontece comigo de reparar no tom de voz de todas as pessoas, mas de algumas.
E acredito ser o julgamento que se faz ser pessoal, com sentido próprio e particular.
E, acredito ser válido.
Bem, mais coisas iriam acontecer.
A consulta tava agendada, e a terapia iria começar.

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