Mais um pause de Brasília (prometo que continarei a história sobre a capital federal.
Ela é importante para mim).
Mas, hoje, resolvi falar do hoje.
Ultimamente, eu tenho estado em crise de identidade para saber se eu sou bissexual mesmo,
e se com homens tenho mais haver como passivo ou ativo.
Os fatos de hoje e do mês foram importantes para algumas conclusões. Embora elas mudem a cada dia.
Eu tava encontrando evidências para me considerar passivo.
Mas, não tenho tanta certeza se isso me satisfaz, e se é realmente disso que eu gosto.
É assim: com héteros másculos e etc (não com todos)
eu acabo me comportando como passivo (seja lá como isso seja),
mas minha excitação é muito pouca.
Mas, o fato de pensar em me comportar como passivo literalmente e agir como tal realmente acontece.
Só que bunda de homem me atrai também,
assim como um homem que se comporte como passivo.
Então com héteros eu me comporto como passivo e,
com passivos, eu me comporto como ativo (nesse segundo caso fico excitado facilmente).
Assim me comporto na maioria das vezes.
Só que pensar em ser passivo ainda me aflige.
Mas, não tenho certeza se isso realmente me dá prazer.
Já fui passivo há muito tempo atrás e foi traumatizante.
Hoje, eu tirei algumas conclusões sobre isso,
e ainda banquei o tarzan.
Vamos aos fatos:
Eu tava vindo pra casa, saindo do estágio e fui pegar um ônibus para voltar.
Só que vi outro vindo logo atrás do que eu ia pegar.
Esse segundo ônibus, que ue peguei, passava mais perto da casa de um garoto que eu cho que o destino faria com que eu ficasse com ele algum dia
(depois eu explico melhor essa história de destino).
Bem, perto já de casa, senta um garoto do meu lado.
E, ele me pareceu passivo.
Eu me excitei na hora.
Estava chegando o local onde eu desceria
e fiquei com vergonha de levantar porque tava muito excitado.
Se levantasse, ele percebeira e eu me constrangeria.
Desci na parada posterior então, e o garoto também desceu nela
(vou logo adiantando: não deu em nada).
O que eu fiz?
Ainda excitado, segui o garoto?
Não.
Olhei para ele, que saiu na minha frente, mas não o segui.
O porquê?
Vários.
Mas acho que dois preponderam.
(E saibam logo que o arrependimento bateu mais tarde).
O primeiro foi o julgamento de beleza a respeito do garoto quase que súbito: não o achei bonito.
O outro e mais estapafúrdio foi: eu decidi ir por outro caminho,
o caminho em que eu passaria em frente a casa do garoto que eu acho que o dentino faria eu ficar algum dia.
Loucura não?
No mínimo, bestial.
Não segui o garoto do ônibus.
Fui em direção a outro caminho,
passei em frente a casa do garoto que eu acho que ficaria com ele por causa do destino e nada aconteceu.
Também, eram 15:00 hs e a rua estava deserta.
Cheguei em casa normalmente e fiquei no sofá sentado.
Bateu um arrenpendimento tão grande de não ter seguido o rapaz do ônibus.
Tinha descido na mesma parada que ele desceu e etc,
podia ter seguido-o e algo poderia ter rolado.
E, eu, muito excitado, me satisfaria como ativo.
Acontece que nessa hora de arrependimento me identifiquei como ativo.
Era o que eu tava sentindo.
Há um ano atrás, indo pra faculdade, segui um cara e transamos no caminho.
Eu como ativo e ele como passivo. Foi muito bom.
Sabia que poderia ter rolado algo semelhante hoje.
E eu teria prazer tanto fisicamente como psicologicamente.
Mesmo arrependido, tava começando a me rever como ativo.
Enquanto eu pensave isso tudo,
minha mãe estava indo para a casa ao lado,
a casa da vizinha (mas que é alugada pela minha mãe apra ela) para puxar água de uma instalação para as duas casas que estavam sem água.
Ela pediu minha ajuda e eu decidi ajudá-la.
Me sentindo o macho,
por causa da vontade de ter transado com o rapaz do ônibus,
fui sem camisa.
Tempo vai, tempo vem, uma vizinha que só sabe fofocar e bater perna passou de longe e me olhou, olhou e olhou.
Não demorou muito,
ela veio até a casa da vizinha onde estávamos e ficou na janela.
Tenho certeza que foi para me ver.
Um garoto (acho que querendo me admirar também - e olha que eu não sou musculoso)
saiu da casa da vizinha e aposto que era pra me ver também.
Pronto.
Bancando o tarzan, virei o centro da atenção da vizinhança.
Tava me sentindo.
Não perdendo o contexto,
outro fato que ocorreu hoje,
também, me fez me enxergar como homem
(da forma como a maioria das pessoas pensam que os homens devem ser).
Uma garota do estágio tava fazendo umas explicações para os outros funcionários
e eu tava olhando para ela.
Ela me olhou de um jeito que eu interpretei de modo íntimo, por mais de uma vez.
Depois fiquei constrangido.
Foi diferente: um olhar com outro significado entre um homem e uma mulher.
Mas, foi um detalhe comparado ao que aconteceu no dia.
Esse fato é só pra somar à história que me ocorreu hoje.
E, teve a última do dia para completá-lo.
Hoje à noite fui à faculdade.
Lá eu sou altamente estranho, insociável.
Converso com poucas pessoas.
Bem, tive aula à noite lá pelas 20:00 hs.
Lá pelas 21:30 hs a aula acabou.
Sai e fui para fora do prédio esperar minha irmã me buscar de carro.
Tô eu, sentando, sozinho, quando um rapaz que tava na aula comigo se chega junto a mim, e senta do meu lado.
Conversamos, quase que normalmente. Ele sim, conversou normalmente.
Eu não sei conversar normamelmente com outros caras sem pensar em outras intensões.
Eu fico esquisito.
Pra ficar claro: eu tava meio desconcertado.
Ele é alto e eu baixo, mas o papel era: eu ativo e ele passivo.
Parece louco, mas era o que tava parecendo.
Durante a aula eu tinha prestado atenção nele.
Mas, não rolou nada durante, nem depois da aula.
Só essa sinergia e um papo que pode descambar numa amizade mais adiante.
Minha irmã foi me buscar e a noite findou.
Meu dia terminou e, aqui, estou eu, agora, sem camisa,
escrevendo e me promentendo a mim mesmo que não deixarei essa ideia de destino subir tanto a minha cabeça a ponto de fazer eu não ir atrás de um cara e perder uma possível transa
(há tanto tempo eu tô na seca).
Ainda tô me sentindo o cara, o macho, o ativo.
E, acho que tô me reencontrando.
Mas, se vier esse comportamento de passivo com héteros ou com homens em geral,
vou tentar encarar numa boa e ver qual é.
Mas é fato: passivos me excitam muito mais.
Tô numa crise de identidade.
Essa é a verdade.
Mas independente dela, vou levando a vida.
E, como a vida tá se dirigindo para o Natal e o Ano novo.
Boas festas a todos!





Um comentário:
Bom vc pode ser versátil, e ser passivo não te torna menos macho e homem, para alguns te torna até mais homem (pq é dolorido ser passivo, só macho pra aguentar hahaha). Vc deve seguir o q seus instintos te mandarem.
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