Mas, abro aqui um parênstes agora: talvez o meu presente seja tão importante quanto o passado que quero registrar no blog.
E, nada mais presente do que falar do hoje.
Pois bem, hoje amanheci, na verdade,desde ontem dormi diferente.
Não sei se essa mudança ocorrerá realmente.
Vou contar-lhes:
O fato é que eu fiz a prova do Enem e fui bem,
superei minhas expectativas.
O gabarito oficial ainda nem saiu, mas eu voltei a sonhar:
fiz uma boa pontução nas provas, segundo correção de cursinhos.
Também acho que não fui mal na redação.
Creio que minha média geral deverá ficar na faixa de uns 800 pontos.
Isso me possibilitou sonhar e criar expectativas. Vou explicar o porquê.
Em 2005 prestei vestibular para Administração e Medicina, áreas nada afins.
Passei em administração em 2006 e ainda estou cursando (tô mais fatorial que outra coisa!).
Mas, não desisti de tentar para medicina.
Desta vez a chance parece ser real.
Não vou criar falsas expectativas.
Mas, a realidade dos fatos me diz que tenho chances reais.
Vou aguardar o tempo. Mas, como terei duas opções no Sisu,
se não passar em medicina provavelmente passarei em enfermagem na federal (À essa altura da vida escolher o que mais se aproxima do meu sonho é a jogada. E, se for para ser frustrado, que seja o mais próximo do que queria ser.).
Acontece que acordar hoje me imaginando concluir uma graduação - Administração - a qual estou perto do fim, e começar outra na área da sáude - se não em Medicina, em Enfermagem talvez, parece que me abriu a mente.
Hoje cheguei no serviço e, influenciado por achar que farei um curso na área da saúde, pensei:- As pessoas parecem viver longe da ciência, de um cientificismo.
Passam suas vidas no achismo, a esmo, desnorteadas.
Vêm ao mundo, mas até o fim da vida não sabem pra quê.
(Isso tudo eu imaginando, pensando em mim, em estar vislumbrando uma trajetória que a minha vida pode fazer - terminar uma ciência humana e entar numa área da saúde - eu pensando saber para onde eu vou e o que eu quero).
Fiquei pensando: - Se as pessoas tivessem conhecimento, soubessem, por exemplo, se prevenir das doenças, conhecendo-as, saber matemática, realizar funções que exigem um conhecimento técnico e não uma rotina de procedimentos, não ficar no que todo mundo faz ou no que todo mundo diz, no superficial, mas se usassem mais a razão e o conhecimento ao seu favor, teríamos pessoas mais realizadas, ou no mínimo, conscientes dos seus atos.
- Se as nossas ações fossem balizadas pela razão, pelo uso do nosso cérebro. Se as pessoas gostassem de ciência, entendessem seus corpos através da biologia, entendessem da casa por meio da física, resolvessem os problemas com lógica, acho que tudo seria mais justo e mais fácil. Não devagaríamos e perderíamos tempo buscando respostas que podem estar a nosso alcance. Entenderíamos o mundo como uma ciência física, em que uma consequência tem uma causa, uma ação tem uma reação.
- Se temos cohecimento vamos usar a ciência a nosso favor. Que ela sirva de apoio para vida e talvez seja sua motivação. E, como a ciência pode inspirar.
Tudo isso eu pensei, posso dizer que até senti, nessa manhã de hoje.
Talvez, meu caminho a ser trilhado não passe nem perto do que eu imaginei. Talvez não passe para medicina, nem para enfermagem. Talvez nada disso aconteça.
Mas o que fiz no fical de semana (a prova e o resultado dela) me permitiu uma reflexão.
E mesmo que tudo isso não aconteça, já valeu a pena.
E gostei da reflexão.
Foi mais um insight que tive.
Tenho aprendido com eles um pouco mais sobre mim e sobre a vida.
E, eu compartilho eles com vocês.
O parênteses se encerra aqui, mas acho que voltará a aparecer.
Tô percebendo que o presente é tão importante quanto o passado, assim como o futuro.
Mas sei do peso que o passado tem.
E, contibuarei a falar dele nos outros posts.
No próximo retomarei a viagem à Brasília, como foi a noite do primeiro dia dela e o dia da prova do concurso.




